Para aqueles que, com frequência, se deixam dominar pela mentalidade do coitadinho, deixo uma frase que me parece muito interessante (não é karma mas anda lá perto)!!!
"Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras"-William Shakespeare
31/10/08
30/10/08
IVA e as PME´s
O dinheiro do IVA, não é das empresas, é do Estado.
O problema coloca-se quando as empresas, por terem facturado mas ainda não terem concretizado a cobrança têm de suportar o IVA que também não "receberam"...
A questão do pagamento do IVA ao ser facturado um valor, independentemente de haver cobrança ao cliente tem sido, e vai ser, um problema para as PME's.
Na minha perspectiva, a forma mais adequada de ser cobrado o IVA às empresas, seria mediante a boa cobrança e com a emissão de recibo.
As empresas têm dificuldade em cobrar aos clientes os valores facturados, principalmente neste momento de menor "fervor económico". Com esta situação, ficam com graves limitações, a nível da liquidez que necessitam para o seu negócio.
Sugestões, Soluções e Reclamações aceitam-se.
O problema coloca-se quando as empresas, por terem facturado mas ainda não terem concretizado a cobrança têm de suportar o IVA que também não "receberam"...
A questão do pagamento do IVA ao ser facturado um valor, independentemente de haver cobrança ao cliente tem sido, e vai ser, um problema para as PME's.
Na minha perspectiva, a forma mais adequada de ser cobrado o IVA às empresas, seria mediante a boa cobrança e com a emissão de recibo.
As empresas têm dificuldade em cobrar aos clientes os valores facturados, principalmente neste momento de menor "fervor económico". Com esta situação, ficam com graves limitações, a nível da liquidez que necessitam para o seu negócio.
Sugestões, Soluções e Reclamações aceitam-se.
Rumo
Não explorando o significado de Visão, Missão, Política da Empresa indico que no final o que se pretende é ter uma orientação clara, sabermos quem somos, onde queremos estar e como pretendemos lá chegar. Tudo em coerência.
Deixo uma frase que me parece muito adequada para esta busca por um rumo e alinhamento:
“...Não há bom vento para um barco que desconhece o rumo” Séneca
Deixo uma frase que me parece muito adequada para esta busca por um rumo e alinhamento:
“...Não há bom vento para um barco que desconhece o rumo” Séneca
Aumento no salário mínimo, rua com os trabalhadores?
Há notícias mesmo interessantes.
"A Associação de Pequenas e Médias Empresas anunciou que não serão renovados contratos a prazo se o primeiro-ministro insistir no aumento do salário mínimo." in rtp1.
"A associação não se vai manifestar, mas vai determinar junto dos associados que não renovem os contratos. O que significa que o primeiro-ministro vai ter um aumento do desemprego", disse Augusto Morais, dirigente da Associação Nacional de PME's - AEPME in Jornal de Notícias.
Concordo. Vamos embora com esta orientação. Sem dúvida! As empresas, "PME's", precisam que esta associação se imiscua na sua política de recursos humanos. Não renovem os contratos a prazo com os trabalhadores. Assim vamos vencer esta luta perdida à partida.
Um pequeno raciocínio:
Uma empresa quando despede ou não renova um contrato de trabalho é porque não precisa desse trabalhador, ou porque este não corresponde ao requisitos ou porque não tem condições para manter o posto de trabalho.
Não esquecer que, por princípio, uma empresa quando contrata alguém, supostamente, é por que precisa do seu trabalho e não por ser uma entidade de solidariedade social que quer ajudar um desconhecido pagando um ordenado (pequeno ou grande).
Assim, deixem as empresas, que de certeza sabem fazer contas, decidir o que fazer com o seu activo mais importante, e não o usem como arma de arremesso, por mais razões que a associação ache que tem relativamente ao ordenado mínimo.
Olhem para a questão do pagamento do IVA, que de certeza é mais importante, e que possivelmente causa mais estragos às PME's. Pagar sem receber,... É preciso muito jogo de cintura para uma empresa aguentar esta situação, ou então uma política de cobranças muito eficaz...
"A Associação de Pequenas e Médias Empresas anunciou que não serão renovados contratos a prazo se o primeiro-ministro insistir no aumento do salário mínimo." in rtp1.
"A associação não se vai manifestar, mas vai determinar junto dos associados que não renovem os contratos. O que significa que o primeiro-ministro vai ter um aumento do desemprego", disse Augusto Morais, dirigente da Associação Nacional de PME's - AEPME in Jornal de Notícias.
Concordo. Vamos embora com esta orientação. Sem dúvida! As empresas, "PME's", precisam que esta associação se imiscua na sua política de recursos humanos. Não renovem os contratos a prazo com os trabalhadores. Assim vamos vencer esta luta perdida à partida.
Um pequeno raciocínio:
Uma empresa quando despede ou não renova um contrato de trabalho é porque não precisa desse trabalhador, ou porque este não corresponde ao requisitos ou porque não tem condições para manter o posto de trabalho.
Não esquecer que, por princípio, uma empresa quando contrata alguém, supostamente, é por que precisa do seu trabalho e não por ser uma entidade de solidariedade social que quer ajudar um desconhecido pagando um ordenado (pequeno ou grande).
Assim, deixem as empresas, que de certeza sabem fazer contas, decidir o que fazer com o seu activo mais importante, e não o usem como arma de arremesso, por mais razões que a associação ache que tem relativamente ao ordenado mínimo.
Olhem para a questão do pagamento do IVA, que de certeza é mais importante, e que possivelmente causa mais estragos às PME's. Pagar sem receber,... É preciso muito jogo de cintura para uma empresa aguentar esta situação, ou então uma política de cobranças muito eficaz...
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Associação Nacional de PME's,
IVA,
Trabalhadores
29/10/08
Focalização no Cliente (externo)
A Focalização no Cliente é o primeiro dos 8 princípios da Gestão da Qualidade (ISO/TC176) em que " as organizações dependem dos seus clientes e, consequentemente, convém que compreendam as suas necessidades, actuais e futuras, satisfaçam os seus requisitos e se esforcem para exceder as suas expectativas"
Olhando somente à perspectiva do cliente externo (pois temos ainda o interno), clarifico:
- um cliente insatisfeito, provavelmente não volta e contamina com a sua insatisfação outros possíveis clientes;
- um cliente satisfeito, provavelmente volta, mas poderá recorrer a outra organização (afinal estamos somente a cumprir com aquilo que o cliente pagou e espera receber);
- um cliente "encantado" será um cliente conquistado, que certamente continuará a utilizar os nossos produtos/serviços (daí a necessidade de excedermos as suas expectativas).
Uma frase que pode ajudar a perceber a importância da focalização no cliente (neste caso externo) para aqueles elementos numa organização cujo único argumento válido é o dinheiro:
"Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente" - Henry Ford
Olhando somente à perspectiva do cliente externo (pois temos ainda o interno), clarifico:
- um cliente insatisfeito, provavelmente não volta e contamina com a sua insatisfação outros possíveis clientes;
- um cliente satisfeito, provavelmente volta, mas poderá recorrer a outra organização (afinal estamos somente a cumprir com aquilo que o cliente pagou e espera receber);
- um cliente "encantado" será um cliente conquistado, que certamente continuará a utilizar os nossos produtos/serviços (daí a necessidade de excedermos as suas expectativas).
Uma frase que pode ajudar a perceber a importância da focalização no cliente (neste caso externo) para aqueles elementos numa organização cujo único argumento válido é o dinheiro:
"Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente" - Henry Ford
Insucesso e agora?
Não correu como estava previsto! E agora?
NÃO ME PARECE!
Antes de qualquer coisa, tentar perceber o que se passou.
Encarar a situação como uma experiência, uma oportunidade de Melhorar.
Analisar as causas do fracasso. Onde é que falhámos? Porquê?
Identificar as causas não chega!
Quais as acções a tomar, para corrigir e para evitar a recorrência do erro?
Depois agir em conformidade.
Uma frase que vai ao encontro deste raciocínio:
"O falhado é um homem que errou mas não é capaz de converter o seu erro em experiência" - Elbert Hubbard
NÃO ME PARECE!
Antes de qualquer coisa, tentar perceber o que se passou.
Encarar a situação como uma experiência, uma oportunidade de Melhorar.
Analisar as causas do fracasso. Onde é que falhámos? Porquê?
Identificar as causas não chega!
Quais as acções a tomar, para corrigir e para evitar a recorrência do erro?
Depois agir em conformidade.
Uma frase que vai ao encontro deste raciocínio:
"O falhado é um homem que errou mas não é capaz de converter o seu erro em experiência" - Elbert Hubbard
Diagnósticos Internos e Externos
No Capítulo III- Atacar Através de Estratagemas, no livro Arte da Guerra de Sun Tzu, há uma passagem muito interessante (como muitas outras):" ...se conheces o inimigo e te conheces a ti próprio, não tens que temer o desenlace de cem batalhas. Se te conheces a ti próprio mas não conheces o inimigo, por cada vitória ganha sofrerás uma derrota. Se não conheces o inimigo nem a ti próprio, sucumbirás em todas as batalhas"
O entendimento deste extracto de texto leva, numa aplicação à gestão de empresas, a pensar em:
Diagnóstico Externo (PEST, perfis estratégicos do sector, a estrutura competitiva do sector)
Diagnóstico Interno da Empresa, análise de capacidade...
A SWOT cruzando as oportunidades e ameaças da análise externa com os pontos fortes e fracos da análise interna, para formularmos estratégias adequadas.
O entendimento deste extracto de texto leva, numa aplicação à gestão de empresas, a pensar em:
Diagnóstico Externo (PEST, perfis estratégicos do sector, a estrutura competitiva do sector)
Diagnóstico Interno da Empresa, análise de capacidade...
A SWOT cruzando as oportunidades e ameaças da análise externa com os pontos fortes e fracos da análise interna, para formularmos estratégias adequadas.
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Diagnósticos Internos e Externos,
Sun Tzu
27/10/08
Planear
Ao ler a Arte da Guerra de Sun Tzu, duas passagens de texto (entre muitas outras) chamaram-me a atenção:
No Capítulo I - Estabelecer Planos "O general que vence uma batalha faz muitos cálculos no seu templo antes da batalha ser travada. O general que perde uma batalha faz poucos cálculos antecipadamente. Assim, muitos cálculos conduzem à vitória e poucos à derrota; e o que acontecerá se não fizerem nenhuns!"
Mais adiante no Capítulo II - Condução da Guerra temos "...embora tenhamos ouvido de falar de pressa estúpida da guerra, a inteligência nunca foi vista associada a grandes demoras"
Um planeamento cuidado, equacionando as hipóteses relevantes, baseado em dados factuais, focalizado em objectivos claros, é, inquestionavelmente, indispensável para o sucesso de qualquer organização. No entanto, o planeamento deverá ser o mais lesto possível, de modo a que quando terminarmos esta etapa, as condições sejam ainda "as mesmas", e que os objectivos e estratégias delineadas continuem adequadas.
Assim o acto de planear deverá ser algo que está bem definido, sistematizado, permitindo que a sua utilização seja lesta e não um impedimento para a concretização. A estruturação do planeamento que responde a esta necessidade de rapidez, permitirá também os ajustes no planeamento ou "re-planeamento" que, com a velocidade a que os cenários de mercado mudam, se torna cada vez mais preemente (Gestão Estratégica ao invés do Planeamento Estratégico puro)
No Capítulo I - Estabelecer Planos "O general que vence uma batalha faz muitos cálculos no seu templo antes da batalha ser travada. O general que perde uma batalha faz poucos cálculos antecipadamente. Assim, muitos cálculos conduzem à vitória e poucos à derrota; e o que acontecerá se não fizerem nenhuns!"
Mais adiante no Capítulo II - Condução da Guerra temos "...embora tenhamos ouvido de falar de pressa estúpida da guerra, a inteligência nunca foi vista associada a grandes demoras"
Um planeamento cuidado, equacionando as hipóteses relevantes, baseado em dados factuais, focalizado em objectivos claros, é, inquestionavelmente, indispensável para o sucesso de qualquer organização. No entanto, o planeamento deverá ser o mais lesto possível, de modo a que quando terminarmos esta etapa, as condições sejam ainda "as mesmas", e que os objectivos e estratégias delineadas continuem adequadas.
Assim o acto de planear deverá ser algo que está bem definido, sistematizado, permitindo que a sua utilização seja lesta e não um impedimento para a concretização. A estruturação do planeamento que responde a esta necessidade de rapidez, permitirá também os ajustes no planeamento ou "re-planeamento" que, com a velocidade a que os cenários de mercado mudam, se torna cada vez mais preemente (Gestão Estratégica ao invés do Planeamento Estratégico puro)
26/10/08
Sistemas de Gestão da Qualidade
Uma organização que se propõe a uma gestão direccionada para a Qualidade terá de interiorizar que a sua trajectória deve ser constantemente reavaliada. Necessita de pôr em marcha actividades que visam estabelecer e manter uma metodologia de funcionamento na qual as pessoas, trabalhando em equipa, consigam um desempenho eficaz na concretização dos objectivos e missão da organização.
O valor acrescentado da gestão da qualidade reside no seu potenciar da aptidão para atingir a satisfação dos clientes e os objectivos definidos pela gestão de topo, tendo em conta todas a "partes interessadas" (stakeholders). É necessário estar consciente de que não basta existir internamente a convicção de que se produz com qualidade, é também necessário evidenciar essa realidade.
A tomada de decisão de optar pela gestão da qualidade (certificada ou não), conduz, de facto, a ganhos na organização muito para além dos financeiros. Essa decisão implica, na maioria dos casos, também a aceitação da utilização um referencial normativo que estabelece as "regras do jogo" e permite a certificação.
Um referencial universal "incontornável" para a um grande número de empresas é a norma ISO 9001:2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade.
A implementação de sistemas baseados neste referencial, além de aumentar a satisfação e a confiança dos clientes, leva à redução de custos internos, ao aumento da produtividade, à melhoria da imagem e dos processos de uma forma contínua, possibilitando ainda o acesso a novos mercados.
A certificação permite o reconhecimento do sucesso na implementação do referencial normativo na organização, por uma entidade certificadora, acreditada para esse efeito.
O valor acrescentado da gestão da qualidade reside no seu potenciar da aptidão para atingir a satisfação dos clientes e os objectivos definidos pela gestão de topo, tendo em conta todas a "partes interessadas" (stakeholders). É necessário estar consciente de que não basta existir internamente a convicção de que se produz com qualidade, é também necessário evidenciar essa realidade.
A tomada de decisão de optar pela gestão da qualidade (certificada ou não), conduz, de facto, a ganhos na organização muito para além dos financeiros. Essa decisão implica, na maioria dos casos, também a aceitação da utilização um referencial normativo que estabelece as "regras do jogo" e permite a certificação.
Um referencial universal "incontornável" para a um grande número de empresas é a norma ISO 9001:2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade.
A implementação de sistemas baseados neste referencial, além de aumentar a satisfação e a confiança dos clientes, leva à redução de custos internos, ao aumento da produtividade, à melhoria da imagem e dos processos de uma forma contínua, possibilitando ainda o acesso a novos mercados.
A certificação permite o reconhecimento do sucesso na implementação do referencial normativo na organização, por uma entidade certificadora, acreditada para esse efeito.
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ISO 9001,
Sistemas de Gestão da Qualidade
Gestão da Qualidade
A consciencialização para a Qualidade e o reconhecimento da sua importância, tornou a implementação de sistemas de gestão da Qualidade uma opção cada vez mais importante e talvez incontornável para as empresas, independentemente da sua dimensão.
A gestão da qualidade deve ser encarada como uma vantagem competitiva (ou necessidade) para as organizações que optam pela sua implementação.
A gestão da qualidade não deve de ser vista unicamente como "documentação" de sistemas, mas como uma forma de sistematizar, para melhor gerir a organização, tendo em conta uma abordagem por processos e a busca pela melhoria contínua.
O ciclo PDCA, conhecido também como ciclo de Deming, foi introduzido no Japão após a 2ª guerra mundial, por Deming. O ciclo de Deming tem por princípio clarificar e agilizar os processos envolvidos na execução da gestão da qualidade, com uma abordagem que assenta em quatro passos a aplicar em todos os processos de uma organização.
Os passos são os seguintes:
*Plan (Planear) - estabelecer missão, visão, objectivos, metas, indicadores, procedimentos e processos necessários e/ou desejados.
*Do (Executar) - realizar/executar as actividades.
*Check (Verificar) - monitorizar e avaliar periodicamente os resultados confrontando-os com o planeado e verificando também da própria adequação do planeamento existente.
*Act (Actuar) - Agir de acordo com a avaliação dos resultados da verificação visando a melhoria da qualidade, e da eficiência e eficácia associadas
A gestão da qualidade deve ser encarada como uma vantagem competitiva (ou necessidade) para as organizações que optam pela sua implementação.
A gestão da qualidade não deve de ser vista unicamente como "documentação" de sistemas, mas como uma forma de sistematizar, para melhor gerir a organização, tendo em conta uma abordagem por processos e a busca pela melhoria contínua.
O ciclo PDCA, conhecido também como ciclo de Deming, foi introduzido no Japão após a 2ª guerra mundial, por Deming. O ciclo de Deming tem por princípio clarificar e agilizar os processos envolvidos na execução da gestão da qualidade, com uma abordagem que assenta em quatro passos a aplicar em todos os processos de uma organização.
Os passos são os seguintes:
*Plan (Planear) - estabelecer missão, visão, objectivos, metas, indicadores, procedimentos e processos necessários e/ou desejados.
*Do (Executar) - realizar/executar as actividades.
*Check (Verificar) - monitorizar e avaliar periodicamente os resultados confrontando-os com o planeado e verificando também da própria adequação do planeamento existente.
*Act (Actuar) - Agir de acordo com a avaliação dos resultados da verificação visando a melhoria da qualidade, e da eficiência e eficácia associadas
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Ciclo de Deming,
Gestão da Qualidade
23/10/08
Parques Empresariais
Situação interessante num mundo virtual: Temos uma empresa (sem ser de hotelaria, ou restauração), ideias inovadoras, operacionalização das estratégias clarificada, e temos de escolher um local para as instalações.
A ideia de localizarmos a empresa num parque empresarial é interessante, se tivermos como base os seguintes pressupostos:
- Espaço preparado de raiz para receber empresas;
- Associamos a empresa a um pólo inovador de empresas (negócio chama negócio, ás vezes...)
- Estruturas de apoio;
- Acessos;
- Possibilidade de existirem empresas no mesmo parque que sejam complementares ou que pelo menos nos obriguem a dinamizar e evoluir.
No entanto, parques empresariais, no Algarve, mais concretamente em Faro...
Depois temos parques noutras localizações do Algarve em que, há uma oficina de carros e está prevista a construção de um canil municipal. Bom, não desfazendo da importância que estas estruturas têm, não me parece que seja este o caminho para tornar atractivo um parque de empresas, numa altura em que a qualidade e inovação são bandeiras.
E o preço pelo metro quadrado se não quisermos colocar a empresa no fim do mundo? Podemos ser competitivos assim?
Não generalizo esta apreciação a todos os parques empresariais no Algarve, mas afirmo, estamos muitos furos abaixo do necessário.
Vamos fazer um parque empresarial? Não! Vamos antes lançar mais um resort!
A ideia de localizarmos a empresa num parque empresarial é interessante, se tivermos como base os seguintes pressupostos:
- Espaço preparado de raiz para receber empresas;
- Associamos a empresa a um pólo inovador de empresas (negócio chama negócio, ás vezes...)
- Estruturas de apoio;
- Acessos;
- Possibilidade de existirem empresas no mesmo parque que sejam complementares ou que pelo menos nos obriguem a dinamizar e evoluir.
No entanto, parques empresariais, no Algarve, mais concretamente em Faro...
Depois temos parques noutras localizações do Algarve em que, há uma oficina de carros e está prevista a construção de um canil municipal. Bom, não desfazendo da importância que estas estruturas têm, não me parece que seja este o caminho para tornar atractivo um parque de empresas, numa altura em que a qualidade e inovação são bandeiras.
E o preço pelo metro quadrado se não quisermos colocar a empresa no fim do mundo? Podemos ser competitivos assim?
Não generalizo esta apreciação a todos os parques empresariais no Algarve, mas afirmo, estamos muitos furos abaixo do necessário.
Vamos fazer um parque empresarial? Não! Vamos antes lançar mais um resort!
19/10/08
Comentário a alguns pontos no orçamento do estado proposto para 2009
Imposto por conta
300 mil sociedades com matéria colectável abaixo de 12.500 euros
Apenas 67 mil as que ultrapassam este limite
300 mil sociedades em Portugal seriam seriam "elegíveis" para pagar 50% do IRC. No entanto cerca de 200 mil têm matéria colectável nula, (zero de imposto). As empresas (100 mil) que efectivamente irão usufruir da redução de imposto terão uma poupança média de 750 euros podendo atingir um máximo de 1.500 euros.
Uma coisa é certa, não se pode favorecer em termos fiscais (IRC), uma empresa sem lucro a tributar. E parece que são muitas PME nessa situação.
Dívidas à SS
A partir de 2009, as empresas devedoras poderão fazer amortizações no montante que entenderem, sem qualquer limite mínimo.
Regime Simplificado
A partir do próximo ano, as empresas não poderão optar pelo regime simplificado de IRC. Esse regime tem criado dificuldades de interpretação, originando pedidos de indemnização por parte de empresas lesadas aos seus técnicos de contas, sendo o fim do regime simplificado aplicado ao IRC uma reivindicação antiga das empresas e da câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (TOC).
Notas finais
Talvez as iniciativas do governo, que tiveram e têm aplicação nas PME, por exemplo o programa INOV-JOVEM que permitiu a contratação de jovens quadros superiores em condições interessantes, o SIMPLEX, a revisão do Código do Trabalho e a reforma do Estado (apesar de interminável), tenham sido as medidas mais importantes no apoio às empresas e ao funcionamento do mercado.
300 mil sociedades com matéria colectável abaixo de 12.500 euros
Apenas 67 mil as que ultrapassam este limite
300 mil sociedades em Portugal seriam seriam "elegíveis" para pagar 50% do IRC. No entanto cerca de 200 mil têm matéria colectável nula, (zero de imposto). As empresas (100 mil) que efectivamente irão usufruir da redução de imposto terão uma poupança média de 750 euros podendo atingir um máximo de 1.500 euros.
Uma coisa é certa, não se pode favorecer em termos fiscais (IRC), uma empresa sem lucro a tributar. E parece que são muitas PME nessa situação.
Dívidas à SS
A partir de 2009, as empresas devedoras poderão fazer amortizações no montante que entenderem, sem qualquer limite mínimo.
Regime Simplificado
A partir do próximo ano, as empresas não poderão optar pelo regime simplificado de IRC. Esse regime tem criado dificuldades de interpretação, originando pedidos de indemnização por parte de empresas lesadas aos seus técnicos de contas, sendo o fim do regime simplificado aplicado ao IRC uma reivindicação antiga das empresas e da câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (TOC).
Notas finais
Talvez as iniciativas do governo, que tiveram e têm aplicação nas PME, por exemplo o programa INOV-JOVEM que permitiu a contratação de jovens quadros superiores em condições interessantes, o SIMPLEX, a revisão do Código do Trabalho e a reforma do Estado (apesar de interminável), tenham sido as medidas mais importantes no apoio às empresas e ao funcionamento do mercado.
15/10/08
Proposta do Orçamento do Estado de 2009 disponível na DGO
14/10/08
Orçamento do Estado de 2009 em resposta à crise
"Portugal não está imune à situação que se vive nestas economias, e o orçamento que foi elaborado tem em conta esta realidade e o que isso representa para a economia portuguesa", precisou o governante” (Teixeira dos Santos, in Diário Económico)
(O OE2009 deverá estar disponível brevemente na Direcção Geral do Orçamento - por enquanto só temos as edições dos anos anteriores)
13/10/08
As medidas para superar a crise são complexas como as dificuldades a vencer.
I - Internacionais
Entre outras medidas o Banco Central Europeu (BCE), Reserva Federal, Banco de Inglaterra, Banco Central da Suíça, Banco do Canadá e Banco da Suécia, numa acção concertada, baixaram as suas taxas de juro de referência em 0,5 pontos percentuais para dar uma "folga", aumentando a liquidez e aliviando os mercados financeiros.
Os Estados Unidos "nacionalizam" Instituições Financeiras, tornando-se accionistas e asseguram a sua sobrevivência. Quem diria que os EUA, vistos por muitos como o expoente máximo do capitalismo, do mercado a trabalhar, teria uma "mão invisível" de Adam Smith tão opaca.
II - Nacionais
O estado português, tem vindo a tomar decisões e medidas para responder a uma crise financeira global que começa agora a reflectir-se na nossa economia real:
Segurança dos depósitos bancários
"o Estado cumprirá o seu dever, garantindo a segurança dos depósitos bancários dos portugueses".
Medidas Específicas para as Pequenas e Médias Empresas (PME)
- redução do IRC
- reforço da linha de crédito PME - Invest II destinada às PME.
Manter as grandes obras públicas
-Novo aeroporto na região de Lisboa
-Linha de comboios de alta velocidade
-Auto-estrada para Bragança.
Medidas de apoio às famílias
-Alargamento da 13.ª prestação do abono de família a todos os beneficiários.
Governo "Garante" bancos no financiamento
-O Governo vai ser "fiador" de garantias até 20 mil milhões de euros nas operações de financiamento dos bancos em Portugal, facilitando assim o acesso à tão necessária liquidez.
NOTAS
Um país sem sector financeiro forte e dinâmico não pode aspirar a desenvolvimento económico, pois este depende, em grande medida, da capacidade das empresas conseguirem obter financiamento, para os seus projectos e actividades, junto das instituições financeiras.
Interessante como opções tomadas por instituições que sabem o que é risco e rendibilidade, que tiveram lucros consecutivos ao longo de anos, levam a um cenário de crise internacional.
Quando há lucro, este fica para a instituição e para os accionistas.
Quando há perdas pagamos todos nós um preço bem elevado, que ainda tem de se apurar:
1. Pagam os cidadãos comuns - clientes das instituições - com a subida da taxa Euribor e com a insegurança que vivem relativamente às suas poupanças e investimentos
2. Pagam as empresas com a dificuldade em obter financiamento e pela retracção no consumo resultante da crise.
3. Paga o Estado com a tomada de medidas extraordinárias para minimizar os efeitos da crise e tentar impulsionar uma viragem para o sentido positivo.
Assim, embora concorde que as medidas a tomar são as que têm que ser tomadas, não concebo que não hajam responsáveis e responsabilidades, que não hajam consequências que não seja a própria crise e os seus resultados.
Felizmente, até agora, as nossas instituições financeiras têm conseguido passar por esta crise "sem baixas". Seria realmente um sinal positivo saber que tiveram maior prudência na sua actuação que as suas congéneres estrangeiras de maior dimensão.
Entre outras medidas o Banco Central Europeu (BCE), Reserva Federal, Banco de Inglaterra, Banco Central da Suíça, Banco do Canadá e Banco da Suécia, numa acção concertada, baixaram as suas taxas de juro de referência em 0,5 pontos percentuais para dar uma "folga", aumentando a liquidez e aliviando os mercados financeiros.
Os Estados Unidos "nacionalizam" Instituições Financeiras, tornando-se accionistas e asseguram a sua sobrevivência. Quem diria que os EUA, vistos por muitos como o expoente máximo do capitalismo, do mercado a trabalhar, teria uma "mão invisível" de Adam Smith tão opaca.
II - Nacionais
O estado português, tem vindo a tomar decisões e medidas para responder a uma crise financeira global que começa agora a reflectir-se na nossa economia real:
Segurança dos depósitos bancários
"o Estado cumprirá o seu dever, garantindo a segurança dos depósitos bancários dos portugueses".
Medidas Específicas para as Pequenas e Médias Empresas (PME)
- redução do IRC
- reforço da linha de crédito PME - Invest II destinada às PME.
Manter as grandes obras públicas
-Novo aeroporto na região de Lisboa
-Linha de comboios de alta velocidade
-Auto-estrada para Bragança.
Medidas de apoio às famílias
-Alargamento da 13.ª prestação do abono de família a todos os beneficiários.
Governo "Garante" bancos no financiamento
-O Governo vai ser "fiador" de garantias até 20 mil milhões de euros nas operações de financiamento dos bancos em Portugal, facilitando assim o acesso à tão necessária liquidez.
NOTAS
Um país sem sector financeiro forte e dinâmico não pode aspirar a desenvolvimento económico, pois este depende, em grande medida, da capacidade das empresas conseguirem obter financiamento, para os seus projectos e actividades, junto das instituições financeiras.
Interessante como opções tomadas por instituições que sabem o que é risco e rendibilidade, que tiveram lucros consecutivos ao longo de anos, levam a um cenário de crise internacional.
Quando há lucro, este fica para a instituição e para os accionistas.
Quando há perdas pagamos todos nós um preço bem elevado, que ainda tem de se apurar:
1. Pagam os cidadãos comuns - clientes das instituições - com a subida da taxa Euribor e com a insegurança que vivem relativamente às suas poupanças e investimentos
2. Pagam as empresas com a dificuldade em obter financiamento e pela retracção no consumo resultante da crise.
3. Paga o Estado com a tomada de medidas extraordinárias para minimizar os efeitos da crise e tentar impulsionar uma viragem para o sentido positivo.
Assim, embora concorde que as medidas a tomar são as que têm que ser tomadas, não concebo que não hajam responsáveis e responsabilidades, que não hajam consequências que não seja a própria crise e os seus resultados.
Felizmente, até agora, as nossas instituições financeiras têm conseguido passar por esta crise "sem baixas". Seria realmente um sinal positivo saber que tiveram maior prudência na sua actuação que as suas congéneres estrangeiras de maior dimensão.
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