Ainda sobre o BPN e a sua nacionalização. Esperemos que esta nacionalização, não "branqueie" a responsabilidade de quem colocou a instituição na situação actual. Quem jogou e autorizou as designadas "operações clandestinas". Os gestores não devem servir somente para receber prémios mediante resultados obtidos (ou por vezes mesmos sem resultados) e para rodar entre instituições. Devem ser responsabilizados, pelas suas acções directas e pelas acções daqueles que estão sob a sua autoridade, não só quando tudo corre bem mas também quando corre mal!
Já agora, como será tratada a responsabilização de quem deve supervisionar ? Da instituição cuja função é assegurar o "jogo limpo" no sector financeiro, ou seja do Banco de Portugal?
Deixo uma definição de responsabilidade, que acho sublime:
"um fardo descartável e facilmente transferido para os ombros de Deus, do Destino, da Sina, da Sorte, ou do nosso vizinho. Nos tempos da astrologia, era comum descarregá-lo para cima de uma estrela "-Ambrose Bierce
Apreciei sobremaneira o artigo de opinião no Jornal de Negócios.
05/11/08
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